quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O QUE FAZ O ELETRICISTA?

O QUE FAZ O ELETRICISTA?

Você já se questionou sobre qual é a função do eletricista? Recentemente recebi um e-mail de um leitor e ele me perguntava exatamente assim: … O que faz o Eletricista? Quero iniciar minha carreira profissional mas ainda estou com dúvidas…. Provavelmente você deve, em algum momento de sua carreira, ter sido questionado desta maneira, seja por um jovem que está prestes a iniciar sua carreira ou mesmo por um profissional que está em busca de mudar de profissão. Mas quando somos questionados nos deparamos com um auto-questionamento: “Como colocar em palavras tudo o que faço todos os dias durante todos estes anos?“. Ser Eletricista é muito mais de saber trocar uma resistência do chuveiro como nossos vizinhos pensam, e como pensam!!!
Em alguns casos o profissional da área elétrica observa que existe a possibilidade de iniciar uma carreira como autônomo e realmente é possível, diria ainda que é bem fácil. Só não esqueça de que iniciar uma atividade e ser seu próprio “chefe” exige de você algumas atenções especiais, em um outro artigo eu tentei demonstrar cinco dicas para você se tornar um Eletricista Autônomo de sucesso, se esta é sua intensão vale a pena conferir.

A PROFISSÃO ELETRICISTA

O Eletricista pode seguir, basicamente, três áreas de atuações: Predial, Residencial ou Industrial e o que podemos adiantar é que independente da área escolhida este profissional contará com a responsabilidade de executar tarefas como por exemplo:
  • Manutenção Corretiva/Preventiva e Preditiva
  • Elaboração de pequenos projetos
  • Execução de instalações
  • Elaboração de propostas comerciais
  • Vistoria de instalações, etc..Eletricista
  • Se fossemos listar aqui a atribuição profissional de tudo o que o eletricista em suas diversas áreas e seguimentos faz, escreveria um texto gigantesco, o intuito é abranger de uma forma genérica e transparente para que seja possível tirar dúvidas e auxiliar alguns de vocês na tomada de decisão na escolha de uma profissão que eu enxergo como profissão de sucesso.

    MANUTENÇÃO

    Podemos definir a Manutenção da seguinte maneira:
    Manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em estado no qual possa desempenhar uma função requerida(Fonte:http://wikipedia.org)
    O profissional da área elétrica poderá estar direcionado para área de manutenção e para ser sincero, a grande maioria dos profissionais que decidem atuar na indústria decidem seguir esta área de atuação (principalmente pelo salário que normalmente é bem vantajoso). Normalmente para atuar com eletricista de manutenção o profissional deverá ter conhecimentos em Instalações Elétricas para o desenvolvimento de instalações e infraestrutura de por exemplo redes de alimentação de máquinas, ponto de distribuição de energia, tomadas e iluminação de uma residência entre outros. Também será exigido deste o conhecimento em Comandos Elétricos que o auxiliará principalmente na área industrial onde todo o desenvolvimento de lógicas de funcionamento e automação é em função de comandos elétricos mas o profissional da área Predial ou Residencial também vai se deparar com comandos elétricos quando estiver realizando uma manutenção em um sistema de bombeamento de água ou em uma automação residencial, entre outros.manutencao
  • A Manutenção pode ser dividida em três:
    1. Manutenção Preventiva, onde o objetivo é inspecionar e realizar ações que mantenham a instalação ou equipamento em funcionamento eliminando situações que podem vir a ocasionar possíveis defeitos. Desde simples limpezas à verificação completa de conexões em cabos e conectores em geral podem contemplar uma manutenção preventiva.
    2. Manutenção Preditiva, neste caso estamos tratando de uma manutenção com planejamento e acompanhamento dos equipamentos e dispositivos pois neste caso é acompanhado todos ou quase todos os dispositivos de acordo com sua vida útil e a substituição destes é em função deste fator, por exemplo, se um termostato tem vida útil de 20 mil horas estipulada pelo fabricante, quando atingir esta quantidade de horas ou uma quantidade estipulada pelo planejador da manutenção, o termostato será substituído independente de estar ou não funcionando.
    3. Manutenção Corretiva, este tipo de manutenção é bem mais conhecida e não é por menos, trata-se de recuperar o funcionamento de um dispositivo, equipamento ou instalação após esta apresentar defeito, ou seja, consertar depois que deixou de funcionar, se observarmos, a maioria das vezes que possuímos a necessidade de intervir com uma manutenção corretiva significa que não foi realizada uma manutenção preventiva e/ou preditiva corretamente.

    PEQUENOS PROJETOS

    Que o Eletricista não é projetista você já sabe correto? Mas isso não significa que o eletricista não terá que desenvolver pequenos projetos, por exemplo, dimensionar a partida de um motor elétrico ou mesmo a instalação elétrica residencial. O fato é  que no dia a dia seja um profissional de muita experiência ou não, terá que interagir com dimensionamentos e projetos para realizar instalações e/ou manutenções.
  • Projetos

    PROPOSTAS COMERCIAIS

    É fato que o profissional da área elétrica tem muita facilidade em prestar serviços de forma autônoma e que pode ser considerado como muito rentável, mas muitos fatores são levado em conta na hora de você decidir realizar a prestação de serviços, recentemente publicamos um artigo que contempla como desenvolver um orçamento de mão de obra para a instalação elétrica de uma residência. Note que sua experiência é valiosa e poucos fazem um serviço igual ao seu então valorize seu trabalho mas prove ao seu cliente sua capacidade técnica e seja transparente elaborando um orçamento detalhado, seja para a instalação elétrica de uma instalação residencial seja para a instalação de uma máquina no ambiente industrial.orcamento
  • INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES

    Além de realizar instalações, montagens de painéis e infraestrutura o Eletricista deve saber inspecionar, realizar vistorias em instalações existentes para checar a segurança e a eficácia dos dispositivos, fiações e equipamentos que contemplam a instalação. Muitas empresas, depois da implantação da Norma Regulamentadora NR10, contratam profissionais da área elétrica simplesmente para realizar vistorias e checar suas instalações elétricas para adequar com as exigências da NR10.

    CONCLUSÃO

    O Eletricista possui diversas áreas de atuação, mas é fato que, esta profissão é e será sempre muito bem requisitada, podemos dizer que não existe automação que substitua esta mão de obra e é sem sombra de dúvidas uma profissão que permite você iniciar um trabalho autônomo com um investimento inicial muito, mas muito baixo em relação as demais profissões.
    texto retirado: http://www.saladaeletrica.com.br/o-que-faz-o-eletricista/

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Etiquetas indicam eletrodomésticos que gastam menos energia

Estética, preço, funcionalidade e marca. Essas são algumas das preocupações de quem vai adquirir um eletrodoméstico novo ou trocar o que tem em casa. Mas, se garantir uma economia financeira também está nas suas prioridades, existe uma questão fundamental que deve ser considerada na hora da compra: a eficiência energética do produto. É para ajudar o consumidor nesse momento que existem as Etiquetas de Eficiência Energética, obrigatórias nos aparelhos elétricos.
Clique na imagem para ampliar.


As etiquetas indicam a avaliação energética dos produtos, calculada a partir do seu nível de eficácia em relação à quantidade de energia que consome. Na prática, elas mostram quanta energia a geladeira gasta para gelar, o fogão (medido pelo consumo de gás) para cozinhar e a lâmpada para iluminar, por exemplo.

As etiquetas foram criadas na década de 80 para informar sobre o consumo de combustíveis dos veículos, já que o mundo tinha acabado de passar por uma crise do petróleo, nos anos 70. Com o tempo, elas evoluíram e hoje medem diversos aparelhos elétricos.

As categoriasPara a maioria dos produtos, como geladeiras, fogões e aparelhos de ar-condicionado, as categorias vão de A até E – sendo a letra A a indicação do aparelho mais econômico. Essas marcações  são definidas pelo desempenho dos produtos, que são testados em uma amostra representativa e comparados entre si. Já para lâmpadas, pela enorme variação do nível de eficiência, a categoria acaba na G.

Segundo Marcos Borges, coordenador do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro, “usar uma geladeira simples com etiqueta A e não uma E, por exemplo, gera uma economia de R$ 50 por ano. Em um ar-condicionado, a economia vai a R$ 180. Com lâmpadas eficientes, são R$ 200 por ano”. Se medirmos individualmente cada aparelho, o impacto parece pequeno, mas em casa são usados vários aparelhos ao mesmo tempo.

Em 10 anos, o uso de ares-condicionados eficientes proporcionou uma economia de R$ 2 bilhões no Brasil. E as lâmpadas fluorescentes, que substituíram as incandescentes, pouparam (acredite) R$ 23 bilhões. O importante é ficar atento na hora de adquirir um aparelho elétrico e consultar as informações da etiqueta, que deve obrigatoriamente estar fixada no produto.

Seleção “natural” Um eletrodoméstico que tenha a pior eficiência energética hoje, na categoria E, por exemplo, ainda é melhor do que o da categoria A de dez anos atrás. “É como uma seleção ‘natural’ forçada entre os fabricantes, já que os consumidores estão cada vez mais preocupados com o que compram e deixam de adquirir os que não são mais eficientes. Hoje, 70% dos consumidores usam etiquetas na hora da compra no Brasil”, explica Marcos Borges.

Comprar um aparelho mais eficiente pode parecer mais caro de primeira, já que o preço na loja às vezes é mais alto, mas pensar somente nesse aspecto está errado, já que é a eficiência do produto que vai definir quanto de energia ele vai consumir. Saber o tempo de vida útil dos equipamentos é o segundo passo. Com a evolução das tecnologias, um aparelho que hoje é A pode ser B, C ou D em alguns anos. Um exemplo são os refrigeradores, que hoje são 700% mais eficientes do que há 10 anos. Como explica Marcos Borges, do Inmetro, “com a economia gerada por uma geladeira mais eficiente em relação a uma menos eficiente ao longo da sua vida útil é possível quase comprar uma geladeira nova”.

Quem testa e determina os níveis de eficiência dos aparelhos é o Comitê Gestor de Indicadores de Eficiência Energética (CGIEE), formado por órgãos especialistas no assunto. Até hoje, oito produtos têm esse níveis decretados, como lâmpadas, fogões, geradores e motores. Em julho de 2013 serão publicados novos níveis para lavadoras de roupas.

É importante lembrar:
– Os eletrodomésticos tem um tempo de vida útil. Após isso, a eficiência energética tende e cair. Uma geladeira, por exemplo, tem em torno de 10 anos de vida útil.
– Até agora, o ar-condicionado e os painéis fotovoltaicos são os que mais têm variedade nas etiquetas, que vão de A até E.
– Por menos eficientes que alguns aparelhos sejam, todos podem ser vendidos, desde que tenham a Etiqueta de Eficiência Energética, mesmo que seja E.

texto retirado - http://revista.zapimoveis.com.br/eletrodomesticos-saiba-o-que-sao-as-etiquetas-de-eficiencia-energetica-e-garanta-mais-economia-em-casa-4173770-sc/

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Lâmpadas de Led, Porque usar?

                       
 Elas são mais caras, bem mais até que as fluorescentes compactas que a algum tempo eram o que tinha de melhor em tecnologia de iluminação. Para que você tenha uma noção da diferença entre as diversas lâmpadas nesse breve artigo vamos esclarecer as características principais das mais comuns e depois lhe falaremos mais das lâmpadas de LED e porque é melhor utilizá-las em seu projeto de iluminação.



          Tipos mais comuns de lâmpadas 

    
Lâmpadas Incandescentes:

São as lâmpadas antigas, feitas de vidro com um filamento interno. Tem baixa eficiência pois somente 5% da energia elétrica consumida é transformada em luz, o restante é transformado em calor, inclusive em algumas pessoas as usam para aquecer ambientes, como em desumidificadores de papel. É formada por um bulbo de vidro com filamento de tungstênio cuja temperatura de trabalho chega a 3000°C. Dentro do vidro tem uma mistura de gases inertes (azoto, árgon ou crípton). Emitem luz amarelada e bem aconchegante. Sua vida útil é cerca de 1 000 horas.

Lâmpadas Halógenas 


Também são lâmpadas incandescentes, mas por possuir halogêneo (bromo ou iodo) em seu interior, são chamadas de lâmpadas halógenas. Tem eficiência maior que as incandescentes comuns (são 20% a 60% mais eficientes) por isso são usadas para destacar objetos, pois apresentam alto controle do facho de luz (mini holofotes). Algumas estão disponíveis em diferentes cores. Emitem luz amarelada e possuem durabilidade maior as incandescentes tradicionais (podem atingir 5000 horas de utilização).
Lâmpadas Fluorescentes 

As lâmpadas fluorescentes são basicamente um tubo de vidro coberto com um material à base de fósforo. Este, quando excitado com radiação ultravioleta gerada pela ionização dos gases, produz luz visível. Dentro do tubo existem gases inertes a baixa pressão (árgon). Além da cobertura de fósforo, existem eletrodos em forma de filamentos nas suas extremidades. Sua função é preaquecer seu interior para reduzir a tensão elétrica necessária à ionização, dando a partida no processo de bombardeamento por íons positivos dos gases no interior do tubo. Uma lâmpada fluorescente para funcionar precisa de um reator eletrônico ou um reator convencional (não mais em uso) com um arrancador (Starter) que serve para dar inicio a ignição da lâmpada. Emite luz branca, azulada ou amarelada. Tem alta eficiência
São encontradas geralmente em 2 modelos: 

Tubular: em forma de tubos e precisam de reatores eletrônicos. Elas tem um período de vida de cerca de 12 000 horas. 
Compacta: tem diversos formatos, mais geralmente parecem com as incandescentes, e tem o reator embutido. Elas tem um período de 6 a 15 mil horas de uso.


Lâmpadas de Descarga (HID) 

Essa lâmpada produz luz a partir de uma descarga elétrica entre os eletrodos. Os gases internos (gases sódio, xenon, mercúrio, etc) levam de 2 a 15 minutos para acender por completo e necessitam de reatores eletrônicos para sua ignição (acionamento) e operação. Possuem baixo consumo de energia e a luz produzida é extremamente brilhante, possibilitando a iluminação de grandes áreas, além de serem compactas – lâmpadas relativamente pequenas. São utilizadas principalmente na iluminação interna de grandes lojas, galpões, fábricas, em vitrines e na iluminação de áreas externas (iluminação pública). Elas emitem menos calor que as halógenas e tem uma longa vida útil, de 3.000 a 20.000 horas só que não podem ter seu brilho regulado. Há 4 modelos de lâmpadas de descarga: multivapores metálicos, vapor de sódio, vapor de mercúrio e mista.

LED (Lighting Emitted Diodes) 

Convertem energia elétrica diretamente em energia luminosa, através de pequenos chips de material chamado semicondutor, os mesmo que são usados em displays, telas de TV e luzes vermelhas dos equipamentos eletrônicos. Utilizam baixa tensão de rede (10v ou 24v), logo necessitam de transformadores para converterem a energia. Possuem baixíssimo consumo de energia e vida útil muito grande (20 a 50 mil horas). Existem lâmpadas de diferentes tonalidades de cores e emitem pouquíssimo calor e podem ter o brilho regulado.
Lâmpadas de Neon 

A lâmpada de neon é composta por um tubo com gás neon em seu interior. Quando submetida à eletricidade, a lâmpada de neon emite luz (geralmente vermelha). A tensão necessária para o funcionamento do tubo dependerá das dimensões deste e do gás utilizado, pode ser direto da rede ou com transformador. E utilizada para painéis, letreiros e iluminação decorativa, principalmente comercial. Seu inconveniente é a quantidade ruído emitido pelo reator.

Porque usar a lâmpada de LED? 


1 – Durabilidade As lâmpadas LED tem uma vida útil estimada em 25.000 a 50.000 horas (8 anos, se utilizada todos os dias por 8 horas). 
2 – Baixo índice de aquecimento Ao contrário dos produtos de iluminação por filamento e gases, a irradiação térmica das lâmpadas LED é muito baixo, quase nula. O aquecimento gerado pelo circuito eletrônico e pelos semicondutores e mínimo e nas lâmpadas com fabricação mais trabalhada existe um bulbo em alumínio em forma de dissipador. 
3- Economia a curto e longo prazo Como toda a energia utilizada é convertida em luz elas são mais econômicas e por isso mais sustentáveis. O valor bem mais caro que é investido nelas (normalmente 4 vezes mais caras que as florescentes compactas) retorna pelo fato da maior durabilidade e do menor consumo de energia, ou seja, economia a longo prazo. Essa economia não é só na energia, mais também no projeto de iluminação em si, pois são necessários fios de cobre com menor bitola e disjuntores com “amperagem” menor. 


                            Resumindo 

As pessoas podem ver o valor das lâmpadas LED como um empecilho na escolha, mais esse pequenos sacrifício irá recompensá-las generosamente no futuro. As lâmpadas LED representam o futuro da iluminação e uma melhoria gigantesca em relação às lâmpadas incandescentes,e até mesmo em relação às lâmpadas fluorescentes compactas. As lâmpadas de LED duram 25 vezes mais do que as lâmpadas incandescentes e três vezes mais do que as lâmpadas fluorescentes compactas. As lâmpadas de LED são muito mais eficientes, convertem mais de 60% da energia consumida em luz. Geram pouquíssimo calor. Podem ser reguladas por meio de “dimmers”. Elas também são robustas. É difícil quebrar uma lâmpada de LED. Já existem lâmpadas de LED com cores que são controladas por controle remoto. São livres de mercúrio, fósforo, gases e outros componentes químicos que podem agredir o meio ambiente. Não há necessidade de luminárias complementares ou troca de sistema, graças à facilidade de substituição.

Texto retirado do site www.homemexpresso.com.br - Leia mais em: http://www.homemexpresso.com.br/2015/01/lampadas-led-porque-usar/


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Aterramento Elétrico !

Aterramento Elétrico !Aterramento Elétrico !


O que é aterramento elétrico?

Aterrar um dispositivo ou equipamento está relacionado a interliga-lo com a terra propriamente dita ou a uma grande massa que possa a substituir. Então quando nos referenciamos a um dispositivo aterrado estamos afirmando que pelo menos um de seus terminais estão propositalmente ligados a terra.
Na maioria das vezes, um equipamento não necessita possuir aterramento elétrico para funcionar (Infelizmente), no entanto, quando nos referimos a um nível de tensão ou de um sistema de comunicação a referencia é na maioria das vezes um potencial “zero”que tradicionalmente é a terra e a falha/falta desta referência causará o mau funcionamento do equipamento ou a perda de comunicação.
Imagine então que um objeto sobre a terra está em seu potencial, ou seja, “Está Aterrado Eletricamente“.

Mas na verdade qual é o objetivo do aterramento elétrico?

Podemos pontuar o objetivo do aterramento em três:
  1. Proteção da integridade física do homem
  2. Facilitar o funcionamento de dispositivos de proteção
  3. Descarregar cargas eletrostáticas de carcaças de objetos e equipamentos

Proteção da integridade física

É sabido que o principal objetivo do aterramento elétrico é garantir a integridade física do homem seja na utilização da eletricidade de forma doméstica quanto no uso profissional. A segurança com instalações elétricas é abordado de diversas formas através da NBR 5410 ou mesmo na Norma Regulamentadora NR10 (Conheça mais sobre os assuntos da NR10 Aqui!) que postamos aqui na Sala da Elétrica Anteriormente.
O fato é que um equipamento que não esteja aterrado não consegue se “desfazer” da corrente de fuga e quando um indivíduo entra em contato sofre toda a descarga elétrica da estrutura, já com o aterramento elétrico, toda a corrente de fuga é direcionada a terra através dos condutores.
Não podemos esquecer também que toda a instalação elétrica deve estar prevendo este sistema de proteção, inclusive as emendas devem ser sempre muito bem feitas, veja nosso post de emendas: Derivação eProlongamento.

Facilitar o funcionamento de dispositivos de proteção

aterramento elétrico
Pense bem! Como funciona os dispositivos de proteção (disjuntores, fusíveis, etc…)? seja por corrente de curto circuito ou sobrecarga eles sempre irão depender do aumento da corrente, logo, se não houver aterramento não existe “vazão”da corrente elétrica, por exemplo: uma geladeira cujo motor está com fuga de corrente e não possui aterramento, a corrente excedente somente será descarregada da carcaça quando um indivíduo estabelecer um contato entre esta e a terra. Porém, quando existe o aterramento a corrente elétrica é direcionada a terra e temos o aumento excessivo da corrente causando o acionamento do dispositivo de proteção (seja um fusível. disjuntor,etc…), o seja, facilitando seu funcionamento.

Descargas de cargas eletrostáticas

Como sabemos, cargas eletrostáticas são geradas a todo momento seja através do atrito, do caminhar de uma pessoa ou até mesmo reações químicas, porém, nem sempre são notadas, mas este fenômeno pode ser prejudicial ao desempenho de equipamentos eletrônicos e até mesmo para a sua segurança. Como Assim? Imagina um caminhão de combustível ao realizar a descarga de gasolina em Posto, se este não possuir um aterramento neste momento corre um sério risco de explosão pois durante a viagem ficou exposto ao atrito com o vento/ar e seus pneus o isolam da terra.

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL…

aterramentoÉ inevitável que para construir com perfeição um sistema de proteção (Aterramento) o profissional da área elétrica deverá estar bem capacitado e quando o assunto é capacitação além da vontade de aprender você precisará de qualificação séria e com profissionais experientes que ofereçam recursos didáticos suficiente para além de ensinar, motivar o aluno. Este treinamento focado em Sistemas de Aterramentos de Baixa Tensão é o que você estava procurando.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Veja os Eletrodomésticos que Gastam mais Energia.

Os cooktops elétricos e as geladeiras são os eletrodomésticos que mais consomem energia, mostra levantamento feito pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), baseado em informações da Eletrobras e Inmetro. Os dados consideraram o consumo médio dos produtos usados diariamente na cozinha e na lavanderia. O teste excluiu outras áreas da casa, como o banheiro, onde o chuveiro é o principal vilão.
Segundo o levantamento, o cooktop elétrico, uma espécie de fogão de mesa que tem ganhado espaço nas casas e apartamentos, gasta 68,55 kWh de energia por mês. O cálculo considera o uso de cada queimador por uma hora diária. O queimador equivale à boca do fogão. 
O consumo de energia das geladeiras também é alto, ainda que varie de acordo com o modelo. Uma geladeira de duas portas com tecnologia frost-free (que torna o descongelamento desnecessário) consome, em média, 56,88 kWh por mês. O cálculo considera o uso ininterrupto do eletrodoméstico no período.
Já uma geladeira mais simples, de uma porta e sem a tecnologia frost-free, gasta, em média, 25,2 kWh por mês. Ainda assim, o consumo supera o gasto mensal do forno de micro-ondas, por exemplo (13,98 kWh, considerando uso de 20 minutos por mês).
O Idec sugere que, para economizar energia, o consumidor analise a etiqueta do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) nos equipamentos em que ela está presente.
Os produtos são classificados com letras de A a E. Produtos com a letra A consomem menos energia; aqueles com a letra E são os menos eficientes.
A etiqueta é obrigatória para fogões e fornos a gás, lavadoras de roupas, refrigeradores e fornos de micro-ondas.
Veja o consumo de dez eletrodomésticos (dos mais gastadores para os mais econômicos)
  • Cooktop (68,55 kWh por mês)
  • Geladeira de duas portas frost-free (56,88 kWh por mês)
  • Lavadora de louças (30,86 kWh por mês)
  • Geladeira de uma porta (25,2 kWh por mês)
  • Forno elétrico (15 kWh por mês)
  • Micro-ondas (13,98 kWh por mês)
  • Ferro elétrico a vapor (7,2 kWh por mês)
  • Lavadora de roupas com tampa superior, de 10,1 a 16 kg  (de 0,15 a 0,47 kWh por ciclo de lavagem)
  • Lavadora de roupas com frontal, de 7 a 14 kg (de 0,13 a 0,38 kWh por ciclo de lavagem)
  • Tanquinho, de 5,1 a 10 kg (de 0,02 a 0,15 kWh por ciclo de lavagem)
     
5 dicas do Idec para economizar energia
  • Não abra a geladeira sem necessidade
  • A capacidade da máquina de lavar nem sempre está relacionada ao gasto de energia. Uma máquina que lava 10 kg pode ter gasto semelhante ao de uma que lava 6 kg
  • Lave o máximo de roupas de uma só vez.
  • Na máquina de lavar, use sempre água fria e a dose de sabão especificada no manual
  • Passe todas as roupas de uma só vez. Use o ferro frio para passar peças leves

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Cobrança extra na conta de energia deve cair a partir de fevereiro

Cobrança extra na conta de energia deve cair a partir de fevereiro

Aneel aprovou mudanças no sistema de bandeiras tarifárias.
Cor vermelha passa a ter 2 patamares: R$ 3 e R$ 4,50 para cada 100 kWh.

O sistema de bandeiras tarifárias, que aplica uma cobrança extra nas contas de luz quando está mais caro produzir energia no país, terá mudanças a partir de fevereiro. As alterações foram aprovadas nesta terça-feira (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a principal delas é a criação de um novo patamar de cobrança.
A decisão deve levar a um barateamento das contas de luz a partir de 1º de fevereiro. Isso porque o valor da tarifa extra a ser paga pelos consumidores (bandeira vermelha) deve cair dos atuais R$ 4,50 para R$ 3,00 a cada 100 killowatts-hora (kWh) de energia consumidos.


Cobrança extra na conta de energia deve cair a partir de fevereiro

Aneel aprovou mudanças no sistema de bandeiras tarifárias.
Cor vermelha passa a ter 2 patamares: R$ 3 e R$ 4,50 para cada 100 kWh.

Fábio AmatoDo G1, em Brasília
O sistema de bandeiras tarifárias, que aplica uma cobrança extra nas contas de luz quando está mais caro produzir energia no país, terá mudanças a partir de fevereiro. As alterações foram aprovadas nesta terça-feira (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a principal delas é a criação de um novo patamar de cobrança.
A decisão deve levar a um barateamento das contas de luz a partir de 1º de fevereiro. Isso porque o valor da tarifa extra a ser paga pelos consumidores (bandeira vermelha) deve cair dos atuais R$ 4,50 para R$ 3,00 a cada 100 killowatts-hora (kWh) de energia consumidos.
O que muda?
A Aneel decidiu nesta terça que, a partir de fevereiro, a bandeira vermelha passará a ser dividida em dois patamares: um mais barato, com cobrança extra de R$ 3,00 para cada 100 kWh, e outro mais caro, que mantém o valor de R$ 4,50 por 100 kWh consumidos.
 
O sistema hoje tem três patamares, representados pelas bandeiras verde, amarela e vermelha.
Na verde, não há custo adicional e, portanto, os consumidores não pagam nada a mais.
A amarela significa que houve algum aumento no custo para gerar energia e, a vermelha, que esse custo de produção está muito alto.
Na decisão desta terça, a Aneel também decidiu reduzir, em 40%, o valor da tarifa adicional da bandeira amarela: de R$ 2,50 para R$ 1,50.
Por que a cobrança deverá cair em fevereiro?
O que define quando uma ou outra entra em vigor é o custo da energia produzida pelas termelétricas (usinas movidas a combustível) em operação no país. O patamar mais caro da bandeira vermelha (R$ 4,50) será aplicado se esse custo for igual ou superior a R$ 610 para cada megawatt-hora (MWh) produzido.
De acordo com o relator do processo na Aneel, diretor André Pepitone, hoje a termelétrica mais cara em operação tem custo de R$ 600 para cada MWh produzido. Se essa situação continuar assim, a partir de fevereiro a taxa extra a ser aplicada nas contas de luz dos brasileiros será a do primeiro patamar da bandeira vermelha, ou seja, R$ 3 para cada 100 kWh.
Como hoje estão sendo cobrados R$ 4,50, haveria uma redução de 33% desconto do custo extra representado pelo acionamento da bandeira vermelha máxima nas tarifas de energia.
A definição da bandeira que vigorará em fevereiro no país deverá ser anunciada oficialmente pela Aneel nos próximos dias.

Bandeira amarela
Pela nova regra definida pela Aneel, a bandeira amarela entrará em vigor caso as termelétricas em operação no país tenham custo de produção entre R$ 211,28 e R$ 422,56 para cada megawatt-hora.
A bandeira amarela ainda não vigorou no país desde o início do regime de bandeiras.
Se continuar chovendo forte – e nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do país continuar a subir -, existe a possibilidade que a bandeira das contas de luz fique amarela ainda neste ano.

Chuvas e termelétricas
Pepitone disse que as alterações no sistema de bandeiras se devem à melhora no cenário do setor elétrico brasileiro, principalmente devido ao aumento das chuvas nos últimos meses e que vem garantindo a recuperação dos reservatórios das principais hidrelétricas do país.

Entre 2012 e meados de 2015, a falta de chuvas levou a uma forte redução no armazenamento dessas represas. E, para poupar água das hidrelétricas, todas as termelétricas disponíveis passaram a gerar energia.

As termelétricas, porém, produzem energia mais cara, pois funcionam por meio da queima de combustíveis como óleo, gás e biomassa.

Sistema de bandeiras
Em janeiro de 2015, entrou em vigor o sistema de bandeiras. Além de sinalizar ao consumidor qual o custo de produção da energia, ele permite a cobrança automática de recursos para cobrir o aumento desses custos, por meio de um adicional na tarifa.

Desde então, sempre vigorou a bandeira vermelha. A partir de janeiro de 2015, ela gerou uma cobrança extra de R$ 3. Mas logo em março a Aneel reajustou o valor para R$ 5,50, devido ao aumento dos custos no setor elétrico.

Em agosto, a bandeira vermelha caiu para R$ 4,50, já refletindo a melhora das chuvas e da situação nos reservatórios das hidrelétricas. É esse valor que vigora atualmente.